SURUBA REPORTER: 3ª Edição

Suruba – A Origem

Hoje o Suruba Repórter irá desmistificar o mito acerca da origem da Suruba. Têm-nos chegado à redacção uma infinidade de cartas a perguntar como surgiu a Suruba. Pois bem, a resposta é hoje dada em primeira-mão pelos seus Criadores: no início do ano de 1999, um certo Autarca que não vamos revelar o nome, foi arguido num processo de extorsão e lavagem de dinheiro, tendo canalizado todos os recursos oriundos de diversos meios ilícitos para uma Offshore numa ilha dos Estados Federados da Micronésia. Em meados de Março de 1999, o autarca refugiou-se na ilha após se ter apercebido de que fora emitido um mandato de captura em seu nome. Chegado lá, depressa foi raptado por uma tribo nativa de canibais famintos por autarcas corruptos. Para se livrar do forno, propôs aos nativos utilizar todo o dinheiro da sua conta do Paraíso Fiscal na criação de habitações com as condições mínimas de higiene, facilitando assim o branqueamento de capitais. Em meados de Agosto de 2000, os nativos decidiram suspender o negócio do imobiliário, após terem apanhado o Autarca a realizar telefonemas a serviços secretos norte-americanos para poderem usar as suas habitações para albergar prisioneiros de guerra. Desta vez não houve salvação possível do forno… Uma vez na posse dos milhões de dólares do Autarca, os nativos ingressaram no ramo da extracção do petróleo, tendo criado uma comunidade em torno do negócio. Unidades de serviços financeiros; postos de CTT; praças de táxis; talhos; mercearias; serviços aduaneiros e bancos foram criados para estarem ao dispor dos nativos. Em Fevereiro de 2005, começou a invasão por parte de tropas norte-americanas, alegando que os nativos estavam a utilizar o dinheiro obtido na extracção de petróleo para fins bélicos, como o fornecimento de armas à OLP e na criação de armas de destruição massiva. O raid americano levou ao exílio milhares de nativos. Com o território em seu poder, depressa o governo americano se apercebeu que o dinheiro dos nativos não fora usado para fins belicistas mas sim para a criação de uma zona bem ao estilo de Hollywood. Deram com grandes estúdios usados para produções cinematográficas, bem como toda uma panóplia de material cénico e eléctrico. Crê-se que os nativos tomaram o gosto pela arte do cinema quando descobriram várias cassetes de filmes indianos do Autarca, incluindo um filme brasileiro que retratava uma cena completamente desprovida de pudor de um grupo de mulheres intitulado “Suruba com as Japas Safadinhas”. Este gosto pela 7ª Arte, levou-os a erguer as letras SURUBA no alto do pico mais elevado da ilha. Em Dezembro de 2007, as tropas deixaram a zona completamente frustrados. No fim de 2008, um sobrinho em 5º grau do Autarca decidiu colocar a ilha à venda no site de leilões Ebay. Corriam vários rumores que o espírito do autarca caminhava pela ilha em noites de lua cheia. Os pescadores que passavam ao largo do território notavam sempre um forte aroma a caldo Knorr nessas noites. Estas histórias fizeram com que não houvesse nenhuma licitação para a compra, até que no último dia alguém cobriu a licitação de 0.99 dólares e adquiriu a ilha. Pouco se sabe sobre os licitadores, apenas que se tratam de descendentes directos de Ah-ni-yv-wi-ya I, nativo cherokee que implementou a ideia de “Paraíso da Criação Cinematográfica” na ilha da Suruba. Intitulam-se de “Criadores” e querem continuar o legado deixado pelos seus antepassados…

Posto este esclarecimento, fica em primeira-mão o anúncio: 3º Episódio da série El Pistolero & Panchito no ar Quarta 18 de Fevereiro – Dia da Casada com Seu Marido a Trabalhar na Suíça.

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